Esse é o primeiro filme de Radcliffe em um papel adulto após Harry Potter e que se passa no vilarejo Crythin Gifford, uma região remota da Inglaterra.
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A atuação de Radcliffe está boa, para uma pessoa que fez o mesmo personagem durante anos. Fica muito explícito que o ator tenta mostrar não ser mais o bruxinho que víamos até ano passado. Daniel sempre estará em nossas mentes, pois ninguém nunca se esquecerá do seu personagem que mais agradou a infância de muitas pessoas. Todo ator quer mostrar seu talento, o talento de poder fazer filmes de vários gêneros. Sair de uma saga de aventuras e fazer um papel em um filme de suspense é, ligeiramente, normal.
Se você é uma pessoa que já fica assustada com certas coisas em ‘Harry Potter’, é melhor não ir sozinho ao cinema assistir “A Mulher de Preto”. Não são enigmáticos só os vídeos e as fotos, o filme também entra nesse arco. O tom de mistério no ar dá calafrios em lugares que você pensou nunca poder ter, e deixa nossos músculos duros até as cenas de calmaria. É como pegar todo o suspense da saga ‘Harry Potter’ e juntar em um filme só. De fato, dá medo, e bastante; mas como eu posso dizer... É um medo bom.
Dan é Arthur Kipps, um jovem advogado viúvo que mora Londres. Kipps tem que tratar de assuntos jurídicos de um cliente recém-falecido. Ao deixar seu filho com uma babá, ele viaja até a vila. Chegando ao local, Arthur descobre que seus moradores acreditam em uma maldição que está relaciona à casa Eel Marsh, uma mansão afastada da vila e que fica no pântano. O infortuno de Kipps é que essa é a casa da qual ele deve cuidar da papelada. Querendo manter seu emprego, para que tenha condições de cuidar de seu filho, ele vai até a mansão e encontra a “coisa” que está aterrorizando a vila, um espectro de uma mulher vestida de preto.
Radcliffe tinha um companheiro de Hogwarts no elenco, Ciarán Hinds, que interpretou o Sr. Daily, um morador da vila e que não acredita no espiritismo que ronda o local. Daily ajuda Kipps muitas vezes durante a trama, e foi com sua ajuda que ambos descobriram a ligação entre os assassinatos e a verdadeira identidade da mulher vestida de preto.
Sem exagerar nos efeitos e apelar para confusões ridículas, o filme segue um ritmo sombrio a cada passo de Kipps. Pode-se encontrar no filme características das mais clássicas histórias de terror, tais como: a mansão mal-assombrada, um ser que aparece e desaparece e, lógico, muitos sustos se preparando para nos pegar. As partes em que se deve levar sustos estão bem planejadas e os telespectadores sempre “pulam da cadeira” no momento certo.
O filme agrada bastante as pessoas que já estão cansadas de assistir a mesma ladainha de terror nos cinemas: um monte de sangue, tripas e decapitações. Com um roteiro inteligente, envolvente e tenebroso, “A Mulher de Preto” não revoluciona o gênero, mas é um bom filme de suspense, que fica na sua mente e te assombra nos momentos inconvenientes.
NOTA: 4/5. Continue lendo esta notícia.